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Mundo dos investimentos: Capital Social e Precificação



Capital social, na contabilidade, é uma parte do patrimônio líquido de uma empresa através de investimento por ações ou quotas transformando o investidor em proprietário.


Capital social, na economia, equivale à confiança e reciprocidade para que os recursos voltem para a sociedade. Assim, nesse aspecto, o capital social pode ser entendido como aquele usado para auxílio, cooperação e desenvolvimento das pessoas.


Segundo Ronald S. Burt da University of Chicago, a gestão estratégica do capital social aponta para a estrutura de rede como a chave entre as pessoas e organizações, facilitando que empresas como Caixa Econômica Federal por meio de políticas públicas e cooperativas como Sicredi tenham relevância na busca por outro tipo de negócio.


Além do aspecto de contribuir para o bem comum de organizações, o capital social da economia favorece a consequência de fazer que contribuições voluntárias de empresas a organizações não-governamentais, que podem ser abatidas mediante o devido processo tributário posteriormente, sejam também uma forma de avaliar como o impacto do capital social potencializa o atendimento de comunidades e cidades sobre saúde, educação, lazer, alimentação, moradia, etc.


Normalmente há órgãos de controle que podem ajudar cidadãos que investigam ou que podem denunciar ações suspeitas que afetam o capital social delimitada. Isso aí corresponde na maneira que fere políticas internas da empresa sendo possivelmente um dano moral e cível, e se resultar em morte na esfera penal, todavia pode ocorrer outros efeitos também, de acordo com a pauta. Portanto, o capital social é a construção de um desenvolvimento e atendimento de serviços, e é exercido pela rede inter-relacionada de informações baseada em pares, de diferentes áreas e protagonistas.


Já para o capital social visto pelo aspecto financeiro, faz parte de uma organização, e ela pode ser pública, privada, ONG, inclusive um projeto, pois a natureza é que estabeleça o princípio fundamental de geração de custos, despesas, receitas, lucro e prejuízo.


Os três princípios do capital social são intangibilidade, veracidade e unicidade. Entende-se que o capital social utilizado é a forma de garantia de constituir-se a empresa ou negócio, assim, mesmo utilizando o valor para bens, créditos e espécies formatam a ideia da integralização, responsabilidade corporativa no princípio da intangibilidade, que os sócios assumem o ônus e o bônus pelo desenvolvimento da atividade econômica da sociedade.


Esse capital social, contábil, convertido em ações ou quotas representa a quantidade de responsabilidade econômica que um fundo, empresa ou pessoa possui sobre o negócio. Deixando-se sempre claro que sua composição é a primazia capitalista de potencializar sua geração de caixa, sim, é a consequência de expectativa futura de caixa que projeta a empresa a ter crescimento ou expansão de negócios e mais investidores interessados querem fazer parte da sociedade, o que consequentemente valoriza seu preço.


Observa-se no mercado diversos projetos como start-ups virarem unicórnios ou decacórnios, ou mesmo valerem milhares de espécies. O método contábil usado é o valuation. O cálculo é somar todos os ativos circulantes e não circulantes e depois subtrair todos os passivos circulantes e não circulantes; obtém-se o valor patrimonial contábil que é um procedimento ou processo para se avaliar o valor da empresa. Essa avaliação (valuation) também leva em conta a situação da empresa, a percepção do mercado perante o setor e as conduções tomadas pelo Diretor Presidente. A precificação final estaria disponível quando inclui riscos, custos e uma proposta teórica para sua situação.


Em alguns momentos, mesmo a economia em baixa, por falta de investidores interessados uma empresa pode ser avaliada com valuation menor que todos os seus ativos. Exemplos simples podem ser citadas: Marfrig (MRFG3) que vale R$9,376 bilhões e possui R$18,866 em disponibilidades; SulAmérica Seguros (SULA3/SULA4/SULA11) com o mercado precificando R$10,48 bilhões e em disponíveis R$16,97 bilhões; BANRISUL (BRSR3/BRSR5/BRSR6) com o mercado em R$4,86 bilhões e em disponíveis R$7,68 bilhões; Light (LIGT3) com o mercado em R$2,19 bilhões e em disponibilidade em R$3,28 bilhões; GetNinjas (NINJ3) com o mercado avaliando R$150,6 milhões e em disponibilidade R$284,3 milhões; Simpar (SIMH3) avaliada no mercado em R$9,07 bilhões e em disponibilidade R$15,01 bilhões; para citar alguns casos e anomalias no mercado, que oferecem oportunidades.


Ainda assim, não são recomendações de compra, deve-se avaliar sempre o preço a ser comprar um negócio, como a projeção de caixa está sendo trabalhando, por isso é importante também conhecer a diretoria executiva e o conselho de administração, os produtos e serviços que a empresa trabalha, se o mercado projeta movimentos no futuro de baixas e altas, se poderá acompanhar ao menos uma ou duas vezes por mês sua atuação e se o risco no investimento está comportando dentro do que mostra o resultado de sua API – Análise de Perfil de Investidor.


Tendo em vista as características e configurações informacionais sobre os temas: capital social, investimento, mercado de capitais, renda variável, gestão de carteira e precificação de ativos, o leitor que está habituando-se com o mundo dos investimentos está fazendo uma ótima escolha para sua saúde financeira e gosto ao pesquisar e estudar primeiro. Ganhe meu selo de qualidade aquele que assim o faz.



Texto escrito por Thales Kroth | 27/08/2022, é sócio na Eu Acionista e é colunista do Café com Comprador.


Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Café com Comprador e de seus editores.

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