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Guerra Fria 2.0: Como se achar com tudo isso?



Não há como ignorar diversas ações ocorrem enquanto o mundo tenta se manter em equilíbrio. Enquanto uma Guerra silenciosa Global acontece, diversas sanções provocam um aperto no cinto da Rússia na iminência de provocar vitórias sucessivas em queda de braço, ao passo que aos poucos novos territórios são recuperados, mas parece muito longe de acabar.


Enquanto Estados Unidos agora expõe uma disputa no ar que, segundo o governo norte-americano, o assunto é sobre espionagem e por isso a solução para OVNIs encontrados seria sua derrubada. Há outras discussões sobre essas informações pelo contraste com Hong Kong, e não se sabe a clareza de todos os pretextos, mas a mídia já avalia separadamente cada caso.


Em uma aproximação de relações governamentais, Estados Unidos e Argentina, dois países em espectros totalmente diferentes pelos mecanismos presentes fazem fronteira com o Brasil. Sim, o Brasil adota uma política de intermediação, aconselhamento, interesse e econômico nesse novo conjunto de alianças que vão se formando. Embora longe do conflito que ocorre na Europa, defende uma negociação para resolução do conflito, ainda que mantém-se firme em acordo bilateral. A política internacional desenha-se uma espécie de guerra fria 2.0 onde há ao menos cinco alianças lideradas por um bloco europeu com os Estados Unidos, a Rússia liderando outros países próximos, a China, um bloco de países na África e a Coreia do Norte.


Embora a Coreia do Norte tenha uma aproximação com a China, possuem interesses totalmente distintos onde a primeira a todo instante provoca a Coreia do Sul, que é protegida pelos Estados Unidos, enquanto a China tem um financiamento direto no país norte-americano e relações conturbadas em alguns acordos, todavia os mesmos que se bicam hoje amanhã estão fazendo negócios como se nada tivesse acontecendo e isso é natural exatamente na proposição dessa chamada “Guerra Fria Moderna” onde elementos mais importantes e de responsabilidade de ambos.


O Brasil tem em aberto a volta de financiamentos para países na América do Sul e uma sinalização de preocupação se isso voltaria ou não, embora o próprio BNDES tenha afirmado que não há nenhum projeto em andamento em seus procedimentos internos. Essa ação projeta um problema na confiança de volta da infraestrutura de modos como aprovações voltariam. Já conhecemos o capítulo no Brasil chamado Operação Lava Jato e acompanhou-se suas operações, acordos, delações, prisões, punições e até a perda da prisão em segunda instância que expõe ainda uma fragilidade no país não resolvida, seria um retrocesso.


Fora a trágica forma que a imigração vem ocorrendo seja no México, nos canais fluviais para a Alemanha, Reino Unido, Itália, Espanha, Portugal, etc. Diversas guerras e conflitos ocorrem ainda de forma a não se entender que não vai acabar tão cedo provocando uma fuga em massa de pessoas e famílias inteiras para qualquer outro lugar onde não ofereça perigo para suas vidas. É um crise sem precedentes quando avalia-se o êxodo na história. Nunca aconteceu nada parecido.


E a pergunta que não quer calar: Como se achar em meio a tudo isso?


Há diversas ideias sobre como esse desenho influencia às finanças globais de um modo que provoque novas aproximações ou separações pelos países presentes em um bloco ou um que deseja ingressar, como no caso do Brasil que deseja entrar na OCDE, a Turquia e seu interesse em fazer parte da União Europeia, a adesão da Ucrânia para a OTAN, entre outros como também a disputa silenciosa no momento entre EUA e China por Taiwan.


Qualquer ruído em qualquer um destes processos provocaria um susto no mercado financeiro tamanho que não se sabe o tamanho seja de otimismo ou de forma negativa, no entanto, estes ruídos encontram-se em andamento e não são sentidos de forma isolada, por isso o real motivo de se tentar achar aos poucos, montar o quebra-cabeças para identificar razões e emoções dos mercados e das mudanças dos governos envolvidos.


Por fim, há uma ventania interessante quando acontece um ruído não provocado pelo homem. Exemplo? O terremoto na Turquia e na Síria que causou a perda de mais de 45,5 mil vidas aproximou diversos países em pequenas soluções de suprimentos, ajuda humanitária e recursos financeiros, incluindo União Europeia, Israel, Rússia, Ucrânia e EUA. Mesmo que ocorra separações entre esses países, a capacidade de fazer o bem e a união por uma causa pode aproximá-los, e isso em vez de tentar resolver todas as respostas em apenas uma matéria provoca os pensamentos em mais e mais perguntas sobre como isso poderia ter acontecido.


Essa talvez seja apenas uma mensagem que a própria humanidade passa para os seus enquanto continuam em brigas inúteis e improdutivas que poderiam estar unidos para conquistar coisas maiores como na exploração espacial, siderurgia, química, biologia, saúde e mesmo na prática do esporte onde une corações e provou isso no Catar com outras 31 nações juntas, enquanto a Argentina, com sofrimento inflacionário e problemas de gestão, com sua seleção fazia seu povo feliz.




Texto escrito por Thales Kroth | 20/02/2023, é sócio na Eu Acionista e é colunista do Café com Comprador.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Café com Comprador e de seus editores.

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