Gestão de Terceiros: da tática até a estratégia
- analima79
- 4 de nov.
- 2 min de leitura
A gestão de terceiros é hoje uma das fronteiras mais críticas da estratégia das empresas.
Quem domina contratos, riscos e relacionamento com parceiros não apenas evita problemas, mas constrói uma vantagem competitiva. O futuro de Compras não será sobre negociar melhor. Será sobre pensar melhor. E isso começa com uma nova mentalidade: menos desconto, mais inteligência.
Principais insights estratégicos
Terceiros como extensão da empresa
A terceirização exige responsabilidade compartilhada. Empresas maduras tratam fornecedores como parte da sua reputação e operação, não apenas como prestadores.
Governança como diferencial competitivo
A gestão de contratos, compliance e riscos jurídicos deixou de ser um “backoffice” e passou a ser centro de decisão estratégica. A maturidade contratual é agora um indicador de performance.
ESG como filtro de seleção
A aderência a práticas ambientais, sociais e de governança passou a ser critério eliminatório. Empresas que ignoram isso correm
riscos reputacionais e regulatórios.
Inovação vinda da cadeia de suprimentos
Fornecedores estratégicos são fontes de inovação. A área de Suprimentos precisa atuar como curadora de parceiros que tragam soluções, não apenas como negociadora de preços.
Risco como métrica de valor
O nível de risco da base de fornecedores é uma métrica que define a resiliência da operação. Empresas que não mapeiam riscos estão vulneráveis a rupturas e passivos ocultos.
Métricas do futuro para Suprimentos
Nível de risco da base de fornecedores
Índice de inovação trazida por parceiros
Aderência a ESG
Resiliência da cadeia de suprimentos
Maturidade contratual e governança de terceiros
Empresas que ainda medem Suprimentos por “saving” estão presas à lógica do século passado, o futuro exige que a área seja protetora de valor, gestora de risco e catalisadora de inovação e a gestão de terceiros não é mais suporte, é estratégia.
A terceirização é, atualmente, uma das fronteiras mais críticas para as empresas. A pessoa que detém o controle sobre contratos, riscos e relações com parceiros não está evitando problemas, está construindo vantagem. O futuro da Compra não está na negociação superior, mas sim no pensamento. E ele se inicia com uma nova maneira de conceber: menos desconto, mais inteligência.
Esse tema foi abordado durante a live que fizemos em parceria com a Bernhoeft.
Para acessar o conteúdo completo, acesse: https://www.linkedin.com/events/gest-odefornecedoreseterceirosc7377101578757025792/theater/
Artigo desenvolvido por José Herculano Santos Filho
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