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Compradores com nova projeção para o e-marketplace



Na pesquisa NielsenIQ Ebit, 6 a cada 10 clientes que compram em marketplaces possuem renda familiar acima de R$4,8 mil. Houve aumento substancial na linha do tempo desde 2016. Plataformas internacionais mais registradas focaram entre a Shopee, Aliexpress, Amazon e Shein. Na pesquisa, 45% dos consumidores virtuais declararam ter comprado mais em sites em internacionais em 2022 em relação a 2021; 77% dos usuários citam descontos e promoções como principal motivador da compra nessas plataformas; e 42% citam frete grátis como maior motivador.

Um e-marketplace precisou se reinovar nesse último período, todavia parece ser um resultado de mercado e logística a visão do cliente em satisfazer dores frente ao consumo e desejo em consumir. Apesar de ser uma ferramenta muito útil para empresas principalmente para alavancar vendas, realizar campanhas, publicidades, produção de conteúdos e diversos enfoques sobre produtos e serviços, tanto empresas públicas e privadas visualizam e mapeam oportunidades na crise como um meio para obter orientação em como fazer que outras rendas estabeleçam a ponte entre novos clientes e o estado da marca.


A interatividade na tecnologia possibilitou a participação de diversas marcas em eventos como fomento para acúmulo de recursos, forças e estratégias para vencerem momentos de baixa intensidade processual. Catálogos ganharam novo visual ao passo que o frete já é sinônimo da conquista do cliente, fora integrações do físico para o virtual com a tecnologia na rede logística, o mercado de transações, etc.

Algumas questões ainda ecoam e servem para discussões sobre a natureza das plataformas, como a tecnologia poderia influenciar melhor e tornar a proximidade do comércio eletrônico com a venda por ciclo. Apesar de algumas características terem pouca alteração no cerne das plataformas, as transações incorporaram de vez o PIX como transação recorrente e preferencial, como mostra o estudo da Pagamentos Gmattos na adesão de 93,2% e podendo chegar a 96% em 2023.


Lançado em 2020, o meio foi o mais utilizado em 2022 pelas empresas com mais de R$10,9 milhões em 24 milhões de transações, fazendo com que aderissem ao PIX, mas também ao pagamento por QRCode. Há também o BNPL ("Buy Now, Pay Later") tipo de parcelamento com e sem juros fora do meio tradicional de cartão de crédito que ainda é cotado, e vem sendo projetado para confrontar o PIX e o próprio cartão de crédito. Entre julho e dezembro de 2022, a adesão do BNPL passou de 15,3% para 25,4% segundo a Pagamentos Gmattos.

Compradores já notam e desenvolvem uma relação transacional com e-marketplace e projetam os ciclos de negócios como um aprendizado contínuo o qual sabe que não vai permanecer, irá ser alterado conforme o humor do mercado e também conforme a própria intenção, inovação, possibilidade faça sentido ao público-alvo. O momento para investir tempo e recursos na otimização de receitas é concentrado para como a aceitação de um novo produto, novo modo de pagamento e até parceria se faz movimenta a base de clientes para um relação de negócio para inclusivo; é o cliente que faz com que o negócio aconteça, todavia é a criatividade e o risco pela mudança que faz o mercado alterar.

Na troca usual de fatores para a compreensão de como os compradores projetam oportunidades de investimentos, o e-marketplace parece não sair do radar tão cedo. No estudo da Enext em 2021, a publicidade em marketplaces deve crescer 550% até 2023, e haver crescimento médio de 56% nos negócios até 2024, com mais espaço para negociações, capitações, criações de joint-venture e movimentos para conexões e oportunidades de negócios.




Texto escrito por Thales Kroth | 19/04/2023, é sócio na Eu Acionista e é colunista do Café com Comprador.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Café com Comprador e de seus editores.

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