Na mesma velocidade que a tecnologia mudou nos últimos anos, a área de compras tem sofrido alterações.
Há 30 anos atrás usávamos máquina de escrever, há 20 anos desktops com monitores enormes e pesados, há 10 anos celulares somente faziam ligações... Em suprimentos, há 30 anos atrás usávamos listas telefônicas para buscar fornecedores, há 20 anos as requisições e pedidos eram feitas em papel, há 10 anos se fortalecia o uso de plataformas eletrônicas e sistemas integrados.
E amanhã? daqui 10 anos? 20 ou 30 anos? o que será da tecnologia? o que será da área de compras?
Muitos estudos apontam para tecnologias em nuvem, compartilhamento de informações, comunidades de fornecedores, comunidades de clientes, usuários... software como serviço, plataformas como serviço, suprimentos como serviço...
Concordo com tudo isso e podemos perceber que atualmente já é prática de muitas empresas, mas faço questão de acrescentar um ponto muito importante que é o desenvolvimento dos recursos humanos.
Por um lado as empresas precisam investir no capital humano, criar programas de retenção de talentos, patrocinar cursos e principalmente apoiar o estudo.
Por outro lado, os profissionais não devem cruzar os braços, precisam agir. A tecnologia pode trazer o conhecimento, existem aplicativos para estudar inglês online, faculdades e MBA's flexíveis em termos de horários e mensalidades, cursos, palestras, seminários... muitas vezes com valores acessíveis e até mesmo online não sendo assim necessário estar presente.
Concluo então que o comprador do futuro deve estar atento às mudanças que estão ocorrendo nas empresas e no mercado de trabalho, precisa ter vontade, buscar conhecimento e estar atento a todas informações, descartar o que não for necessário e usar corretamente o que for útil.
O comprador do futuro precisa ter energia para contagiar, criatividade para encantar, resiliência para impressionar, humildade para aprender, flexibilidade para vender, mente aberta para estudar e compromisso para entregar.
Autor - Douglas Marques Ferreira