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Como soluções colaborativas no processo de compras dos CSCs melhoram a Margem e o Ebitda de empresas



Automatizar o processo de compras e implementar a inteligência artificial em projetos têm sido um dos gargalos das médias e até grandes empresas. Por isso, as soluções colaborativas oferecidas pelos Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) têm sido vistas com bons olhos pelas organizações – e a Smarkets é uma das soluções que trazem resultados mais do que satisfatórios para seus clientes.

O assunto, inclusive, foi conteúdo de um evento online e exclusivo para assinantes da Associação Brasileira de Serviços Compartilhados (ABSC). Mary Albuquerque, CSO da Smarkets, startup B2B referência em soluções de compras colaborativas e integradas, foi a palestrante da vez.

Mary pontuou as principais dores que costuma ouvir de clientes da área de compras. Para esse grupo, trazer inovação e automação aos processos de empresas é sempre um enorme desafio, bem como mudar a própria cultura da companhia, fazer com que outras pessoas da empresa enxerguem o benefício da automação, reduzir os altos índices de backlog, padronizar itens, além de priorizar o próprio setor.

Soluções colaborativas e integradas da Smarkets


Com base em muitos estudos e tecnologia, Mary apresentou soluções que a Smarkets é capaz de oferecer para resolver gargalos e melhorar a gestão de compras das empresas.

Entre as propostas estão:


  • Mapear a jornada de compras;

  • Entender que é possível otimizar etapas;

  • Catalogar e automatizar diversas categorias de produtos;

  • Oferecer consulta a base de milhares de fornecedores cadastrados;

  • Melhorar o SLA de atendimento;

  • Reduzir investimentos dos altos custos de transação;

  • Apoio gradativo no desperdício após a implementação do projeto.


Mary também apresentou dados de 2021 da Astella Investimentos, que mostram os altos gastos com transações B2B no Brasil e em outros países – valor que supera 100 trilhões de dólares, e praticamente todo esse volume é no modo off-line. Também destacou que apenas 1% das transações no Brasil são feitas digitalmente.

Outra informação importante foi da PWC Global 2021. Deste levantamento, Mary destacou dois pontos: um sobre eficiência operacional e outro de tecnologia disruptiva. Ambos os fatores são considerados pelos CEOs na hora de buscar automação e melhorias nos projetos da empresa.

“Os dados mostram que há muito mercado a ser explorado e que a tecnologia já está nos exigindo novos soft skills, com robôs que vão nos ajudar a trabalhar menos e viver mais em curto espaço de tempo”.


Cases

O exemplo de como as soluções de compras colaborativas vêm impactando centenas de empresas pelos projetos da Smarkets vieram de dois cases apresentados no evento.

Um deles foi do Grupo Kroton. Há 3 anos, a Smarkets tinha o desafio de resolver um problema da categoria de produtos e equipamentos de laboratórios de mais de 1,5 mil unidades educacionais que pertencem ao grupo.

Na época, a dificuldade era encontrar bons equipamentos para os laboratórios de odontologia e saúde hospitalar, entre outros cursos de saúde. A base de dados era de 2.400 itens, onde foram encontradas, inclusive, produtos duplicados.

A Smarkets aplicou tecnologia de inteligência artificial para o processo de automação. O projeto faseado levou dois meses de execução e mais quatro de acompanhamento.

O resultado foi um saving (economia) de 15,4 milhões de reais, sendo 31% de saving e 58% de automação no processo de compras. Com o avanço do projeto, hoje, 70% do processo de compras da Kroton nessa categoria são automatizados.

“O maior desafio foi envolver a área acadêmica e mostrar a eficácia. Foi uma mudança cultural dentro da empresa, em que tivemos até que promover um workshop com um fornecedor para explicar o processo de catalogação e sourcing”.

Outro case apresentado foi do Bradesco. A maior dificuldade do Banco era resolver uma célula exclusiva de compras. Foi feita uma jornada de avaliação de transação, que custava até então R$ 700,00, e de simples materiais de escritório.

Na ocasião, a Smarkets identificou que o custo de transação era praticamente o mesmo para cada um deles, seja na compra de um item de alto valor, seja numa caneta.

A proposta do projeto foi reduzir etapas do processo de compras. Com tecnologia e implementação de IA, a equipe conseguiu uma redução de 58% nos processos e 65% do SLA de atendimento. Outro desafio foi trabalhar em cima de sistemas vinculados ao Bacen.

Momento certo para uma empresa transformar seu setor de compras

Sobre qual o momento certo para uma empresa transformar seu setor de compras, Mary explicou que depende da maturidade da empresa.

Isso porque o setor de compras nunca foi muito observado. Mas a Smarkets tem feito essa análise com base em estudos e pesquisas, e constatou que as operações de compras estão respondendo diretamente aos CFOs e CEOs, o que indica uma forte tendência pela busca por resultados.

Por isso, quando há aumento de backlog ou desafios com os requisitantes internos, significa que a empresa precisa de transformação digital.

“Um dos benefícios da automação é que não será comprado apenas um item de determinado produto e, sim, muitos para centenas de grandes empresas. Um volume que permite que todos os envolvidos ganhem, seja os CSCs, os fornecedores e nós, empresa intermediária, que garantirá a execução de todos os processos dentro de um conceito de colaboração com ROI garantido e Compliance.”

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