A participação da mulher no mercado de trabalho, especialmente em ambientes predominantemente masculinos, continua sendo um tópico relevante. A discrepância entre homens e mulheres em termos de gestão e salários é um fato ainda presente. No entanto, a maneira como cada pessoa se posiciona pode influenciar significativamente sua trajetória profissional.
Primeiro, é essencial não enxergar a diferença de gênero como um obstáculo. O problema surge quando a empresa e a área de RH não trabalham para resolver essas questões de desigualdade.
Eu acredito que a percepção pessoal e a forma como se comporta no ambiente de trabalho têm um peso importante. Independentemente das políticas da empresa, é fundamental que mulheres sejam assertivas e demonstrem competência. Conheço diversas líderes femininas que são empoderadas e inteligentes, mostrando que é possível superar barreiras.
Contudo, o papel da empresa é decisivo. As empresas precisam reconhecer e valorizar a diversidade, entendendo que a competência não tem gênero. É essencial que adotem uma visão corporativa moderna, alinhada com as mudanças do mundo, onde homens e mulheres são igualmente capazes de assumir posições de liderança e responsabilidade.
Hoje, vemos uma maior flexibilidade nos papéis de gênero, com homens participando mais nas tarefas domésticas e mulheres demonstrando habilidades técnicas tradicionalmente atribuídas aos homens. Essa mudança de paradigma precisa ser refletida nas políticas corporativas para garantir igualdade de oportunidades e tratamento justo para todos.
Portanto, as empresas que ainda mantêm um mindset ultrapassado precisam urgentemente se atualizar e adotar práticas que promovam a igualdade de gênero. Com isso, todos ganham – as empresas se beneficiam de uma força de trabalho diversificada e os profissionais encontram um ambiente mais justo e inclusivo.
O futuro será cada vez mais inclusivo, com mais mulheres em posições de liderança. A igualdade de gênero é não só uma questão de justiça, mas também de desenvolvimento e progresso para a sociedade como um todo.
Eu amo ser mulher, mãe, executiva, forte, e ainda assim, não deixar meu lado feminino de lado. É importante lembrar que firmeza não é sinônimo de ser homem. Podemos ser assertivas, determinadas e eficazes, mantendo nossas características e valores pessoais.
Escrito por Flávia Merheb - https://www.linkedin.com/in/flaviagfmerheb/
Quer saber mais sobre a Flávia? Assista a entrevista a seguir: https://www.cafecomcomprador.com.br/gestao-suprimentos-futebol-brasileiro
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