A vida é um constante fluxo de mudanças, tanto internas quanto externas. Sempre que algo externo nos aflige, atinge, afeta, o ideal é que voltemos o olhar para o interno, pois o externo é só um reflexo do interno. A maneira como lidamos com essas transformações está intrinsecamente ligada ao nosso eu real. Entender nossos medos em relação à mudança é fundamental para crescermos como indivíduos.
Medos da Mudança:
1. Medo do Desconhecido: O medo do novo e do desconhecido é uma das barreiras mais comuns para a mudança. Nossa zona de conforto nos fornece segurança, mesmo que não esteja nos beneficiando plenamente;
2. Sentimento de Não Merecimento: Algumas pessoas acreditam que não merecem algo melhor. Esse sentimento de não merecimento as impede de buscar mudanças positivas em suas vidas;
3. Culpa de Deixar Algo para Trás: Deixar algo para trás pode gerar sentimentos de culpa, especialmente quando envolve pessoas ou situações com as quais temos laços emocionais. Esse peso emocional pode ser um obstáculo significativo.
Exercício para Tomar Consciência:
Um exercício simples para entender por que não mudamos algo que desejamos é criar uma lista de ganhos e perdas. Liste todas as razões pelas quais você quer mudar e todas as razões pelas quais não quer. Isso ajuda a identificar as motivações por trás dos seus medos e resistências.
Benefícios de Ficar no Mesmo Lugar:
Ficar no mesmo lugar pode oferecer benefícios conscientes e inconscientes. Conscientemente, proporciona estabilidade e previsibilidade. Inconscientemente, pode ser uma fuga para evitar enfrentar medos e desafios desconhecidos.
Os Ganhos Conscientes e Inconscientes:
Os ganhos conscientes de permanecer no mesmo lugar são óbvios: segurança, familiaridade e estabilidade. Os ganhos inconscientes podem incluir evitar confrontar traumas passados, medos profundos ou tomar a responsabilidade por suas próprias escolhas.
O Papel do Autoconhecimento:
O autoconhecimento desempenha um papel crucial na superação dos medos da mudança. Ao entendermos nossos padrões de pensamento, crenças e motivações, podemos identificar e trabalhar ativamente para superar esses medos.
Ao final do dia, a mudança é inevitável; a vida é fluida e, portanto, está em constante transformação. Ela também é ligada à dor e ao luto, seja consciente e sentida ou inconsciente e amortecida. Assim como o luto nos lembra da perda, a mudança nos lembra de deixar para trás algo familiar, e isso pode ser doloroso. No entanto, enfrentar essa dor é essencial para o crescimento pessoal, pois o luto é também o início de um novo capítulo, onde podemos aprender, evoluir e descobrir nossa verdadeira essência. Portanto, ao abraçar a mudança e seu componente de luto, estamos trilhando o caminho em direção a uma vida mais autêntica e significativa.
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Pai, palestrante, empresário e mentor de autoconhecimento, um ser humano em eterna mudança. Após uma década no mercado corporativo, fiz minha transição para seguir o que acredito ser meu propósito, que é me conectar com pessoas e ajudá-las no processo de autoconhecimento. Em minha jornada de autoconhecimento, adquiri formações e experiências nas seguintes áreas: comunicação não violenta, coaching ontológico, constelação familiar, Pathwork®, hatha yoga e reiki.
Texto escrito por Fernando Di Grazia | 02/10/2023, com página no Instagram @fernandodigrazia , site https://www.fernandodigrazia.com/ e é colunista do Café com Comprador.
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