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Os Desafios da Governança e Integridade para compradores



Há muitos desafios para o cumprimento de uma governança corporativa plena e o cuidado na observância das condutas e melhores práticas contidas na política institucional empresarial, sendo que esta última forma o papel da competência ou integridade. Para o prosseguimento de passos que façam com que organizações, funcionários e o meio corporativo sirvam de diversos exemplos, é preciso um campo norteador para que diversos temas sejam incorporados nessa nova rotina de transformação e compreensão do modelo de ética.


Se no passado, cumprir políticas institucionais com a educação e a ética colaborativa forneciam ingredientes para sua permanência tão somente na empresa e podia ser visto como bajulador, puxa-saco, contraste negativo da real importância que é dar o exemplo, no presente a relevância de um cumprimento de regras mostra respeito e cooperação para todos os demais pares. A jornada do funcionário começa no entendimento das políticas das empresas e na sua aplicabilidade. Já parece ser um padrão sua compreensão, mas o que faz com que haja regressão e peculiaridades quanto sua efetividade de transformar um indivíduo? A governança tem algumas respostas.


Na pesquisa Retrato da Sustentabilidade no Mercado de Capitais da ANBIMA, realizada com 209 gestoras de recursos com a consultoria Na Rua, a primeira fase envolveu 144 participantes, responderam exercícios e 41 fizeram entrevistas em profundidade; a segunda, com o Instituto Datafolha, foram 265 instituições entrevistadas, sendo 209 gestoras de recursos. Com os critérios ESG, observou-se que transparência (92%) e ética (92%), do G de governança refletiram mais na importância de levar em conta investimentos e escolha de ativos ao seu desempenho financeiro.


A pesquisa mostra que o parecer de líderes de gestoras de patrimônio focalizam na governança como prioridade para seu trabalho, rotina, meio social e integridade de escolhas. Empresas que priorizam a governança levando os aspectos citados de transparência e ética, possuem maior tendência de serem indicadas se replicarem seus estatutos institucionais para dentro das empresas. De certo, muitas lógicas para a barganha de interesses empresariais perpassam regulamentos, todavia são linhas que estão muito mais restritas nos dias de hoje com evidências criativas e de convicção política institucional. Empresas que não cooperam em sua parte ou em todo em governança, compliance, análise de riscos e confiança no mercado, não possui atratividade para investimentos, negócios e comercialização e seu público, tanto o investidor, quanto clientes, repercutem mais rápido e de maneira mais sucinta suas responsabilidades.


Os compradores inserem-se como profissionais nesse meio capazes de prover soluções para empresas em que trabalham, pois sentem no cotidiano o relacionamento, atendimento e contato com os públicos interno e externo. Em muitas empresas são o cartão de visitas para a realização de negócios, fechamento de contratos e compra de suprimentos e venda de mercadorias. Os compradores aspiram a governança corporativa no detalhamento de informações essenciais sobre um produto bancário, uma mercadoria eletrônica, uma venda de imagem e publicidade, etc. Na visão da gestão, a transparência de seus atos, a ética em seu trabalho e o comportamento medido pela sua rotina revelam a natureza da governança que a empresa treina seus funcionários, por isso há muitos desafios empresariais de elevar a governança para que seja replicado com mais facilidade e simplicidade.


Com a criação de mecanismos para facilitar canais de responsabilidade sobre o G da agenda ESG, facilitam bastante alguns caminhos como categoria de processos ou controles internos incorporados à controladoria para mapear custos, riscos e a saúde empresarial; ter um manual ou política institucional clara, de fácil acesso e disponível para todos que queiram saber quais são as normas básicas da empresa, não ficando disponível no contrato de trabalho inicial, mas de forma viva e atualizada na direção até o estagiário, para que todos possam também contribuir com a atualização; nos canais de compliance para que denúncias sejam efetivas e não se percam de sua natureza. Seja na replicabilidade de movimentos realizados em outros mercados ou a criação de uma ferramenta própria, a empresa que mostrar-se atenta e responsável para com cumprimentos dando o exemplo, assim como deseja dos seus funcionários, os stakeholders respondem com participação mais ativa em seus negócios e os compradores colaboram para seu nome sirva como inspiração e exemplo.


Fonte:

ANBIMA. Governança é o aspecto do ESG mais observado pelas gestoras de recursos. 13 de janeiro de 2022. Disponível em: https://www.anbima.com.br/pt_br/imprensa/governanca-e-o-aspecto-do-esg-mais-observado-pelas-gestoras-de-recursos-8A2AB2887E4BC696017E54173A2C381B-00.htm Acessado em: 1º de abril de 2023.




Texto escrito por Thales Kroth | 1º/04/2023, é sócio na Eu Acionista e é colunista do Café com Comprador.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Café com Comprador e de seus editores.

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