Utilizado na década de 1990 inicialmente pela United States Army War College, o VUCA - Volatility, Uncertainty, Complexity and Ambiguity descreve o mundo pós-guerra fria com Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, uma identificação com aquela visão de mundo diferente, mas não parece ser tão diferente assim já que o mundo está bem volátil ainda, seja por informações quanto pelas transferências instantâneas provocadas pelo PIX e
pelos negócios mais digitalizados; a incerteza crescente se estamos seguros com a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados ou se precisamos de seguro, ou quanto a Guerra da Ucrânia que impacta diretamente outras nações com sanções, fazendo com que preço de mercadorias aumentem, mostrando uma instabilidade e mau humor no mercado financeiro; também complexo, não com a visão anterior “pré-pontocom”, mas com outras referências quanto a temas mais dinâmicos quanto às eleições, interesses da sociedade pela forma de atuação de outros poderes como o legislativo, relacionamento mais próximo com representantes; e a que vai permanecer por muitas décadas, a ambiguidade, porque cada profissional mostra ao mercado de trabalho que é único e também a quem deseja vender produtos e serviços ser incapaz de criar uma persona identificável.
A área de compras passou pela tecnologia conectada com suas transformações. E independente dos modelos de gestão que diversos executivos decidiram em reuniões de Conselhos, é na natureza humana a compreensão para criar o seu Comitê para si; é sobre os valores que quanto ser humano carrega fica mais fácil em praticar sustentações quando a inovação em um departamento, oxigenar gente nova, alterar uma rotina. Enfim, é na compreensão que se carrega mais ação, mais conteúdo para informar do que divisão para causar dúvida, não fortalecendo equipes e não contribuindo de maneira com que o profissional esteja preparado para o mercado. Porque a vida dele não começa às 08h e termina às 18h, ou até mais tarde. Há vida fora da empresa, e a verdade é que essa vida é mais importante que qualquer outro assunto. Não há discussão quanto a isso.
Se como profissional, o líder ou sênior encabeça os interesses para seu superior, é de se esperar que ele fará a decisão correta de prestar um serviço conjuntamente. Essa transformação nas décadas que se seguiram fizeram revoluções em departamento. O ser humano não é mais fechado em um escritório ou dividido em operação, recursos humanos, marketing, compras & vendas (comercial), financeiro, administrativo, etc.
O ser humano é único. Sobretudo:
Com a departamentalização funcional do norte-americano Henri Fayol;
Na divisão do trabalho do inglês Adam Smith;
No foco empresarial pela eficiência e eficácia operacional do norte-americano Frederick Taylor;
Nas discussões da burocracia do alemão Max Weber;
Na aplicação de sistema de franquias, montagem em série, produção em massa em menos tempo e a um menor custo do empresário norte-americano Henry Ford;
Nos preceitos mais modernos de globalização para a a administração moderna do professor austro americano Peter Drucker;
No desenvolvimento organizacional do escritor canadense Henry Mintzberg;
Na pesquisa das relações humanos do médico australiano Elton Mayo;
No conceito de administração por objetivos pelo professor norte-americano Alfred Sloan;
Através da hierarquia de necessidades do psicólogo norte-americano Abraham Maslow;
Para a teoria dos jogos e economia comportamental do economista austríaco Oskar Morgenstern e do matemático húngaro-estadunidense John von Neumann;
Através da administração geral de sistemas do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanfly;
Ou na Adocracia do consultor empresarial norte-americano Warren Bennis, um sistema temporário variável e adaptativo, sobre problemas para serem resolvidos por um grupo de profissionais com habilidades e competências variadas de profissões diversas, fruto da departamentalização;
Na administração de aumento de produção e eficiência com um sistema para evitar o desperdício, gargalos de transporte, sobre diversos sistemas subsequentes na responsabilidade do administrador japonês Taiichi Ohno;
Ou usando como referencial uma comparação, um benchmarking, desde no desenvolvimento estratégico citado por Gregory Watson, ao serviço do cliente por John Leppard e Liz Molyneux, e nas operações por Y. K. Shetty.
Com a proximidade de diversos mecanismos, a administração teve uma crescente contribuição para haver identificação com a organização e com os novos modelos de trabalho como o home office e as estratégias das empresas já demonstram que o modelo híbrido é adotado por ao menos 48% das empresas (18ª edição do Índice de Confiança Robert Half, 2021) para seus planos de trabalho e isso é um impacto nas novas formas de definir o modelo ideal de trabalho, sendo já premissa para a adaptação da volatilidade que o mercado de trabalho enfrenta. Se para compradores o reflexo em se estabelecer novos padrões gerenciais, a tecnologia seguirá como apoio para os próximos capítulos de estudos científicos de gestão.
Texto escrito por Thales Kroth | 19/05/2022
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